A 4ª Festa Literária de Toledo (FLIT) teve início nesta segunda-feira (23) com a realização de três atividades, uma oficina de contação de histórias, uma visita de escolas à feira do livro e uma mesa de estudos e leituras sobre a população afro e indígena na região oeste do Paraná. A programação segue até domingo (29).
A oficina de contação de histórias foi realizada na Biblioteca Pública e contou com a participação de alunos do 5° ano da Escola Municipal São Francisco. As crianças puderam aflorar seus instintos criativos e criar histórias literárias com o auxílio de dois escritores de São Paulo, Blandina Franco e José Carlos Lollo. A oficina com os alunos permitiu que os jovens escolhessem o personagem, clímax e o encerramento de um conto, enquanto tudo era ilustrado.
“Desenvolvemos o processo criativo das crianças com desenhos e ideias que parecem ser absurdas, assim elas podem visualizar a sua criatividade sendo desenvolvida bem na frente delas, por isso deixamos eles desenvolverem o roteiro e os personagens da história”, comentou a escritora Blandina Franco.
Posteriormente, o 5° ano também fez uma visita à feira do livro, localizada bem no centro da Praça Willy Barth. A feira conta com a exposição de diversas livrarias, como a Amo Livros, Mundo Cultural, Sebo Amadeus e a Planeta dos Livros, além de contar com exposições de escritores locais.
“A feira do livro é um evento importante dentro da festa literária, esse ano estamos esperando a visita de quatro mil pessoas, contando com estudantes da rede municipal e a população em geral. A feira é bem ampla, pois conta tanto com livros para crianças em fase aprendizado até livros mais técnicos e com temas mais adultos. Além de tudo isso, temos a presença de autores locais, tanto da acadêmia de letras, do clube da poesia, quanto de escritores que não são vinculados a este tipo de instituição”, comentou a bibliotecária, Ana Paula Lenhardt Alves.
Para o Secretário da Cultura, Gabriel Furlan, a FLIT é um evento essencial para a cultura do município por despertar o interesse pela leitura na população. “A festa literária se faz muito importante para manter histórias, culturas e até tradições que são apresentadas através dos livros. Isso não é somente para as crianças, mas também para a população em geral, que ama a leitura, sendo uma oportunidade única no ano de se ter esse contato com escritores de fora e locais”, comentou o secretário.
Ainda na segunda-feira (23), foi realizada, às 19h, uma mesa de estudos e leituras sobre a população afro e indígena na região oeste do Paraná, com os escritores Moema Viezzer e José Ediane Pereira Santos.
