Foto de: Reprodução
O governador Ratinho Júnior (PSD) disse que a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) estuda, a partir do monitoramento de casos e mortes para Covid-19, a possibilidade de acabar com a exigência do uso máscaras em locais fechados.
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A declaração foi feita durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (22), seis dias após o estado desobrigar o uso de máscaras em locais abertos.
De acordo com Ratinho, desde a primeira flexibilização, “nenhuma alteração do número de infectados foi detectada”.
“Nós estamos torcendo, e a princípio, pelo que vem sendo monitorado, não está tendo nenhum tipo de aumento [dos casos]. Isso é um sinal para que a gente possa, na semana que vem, se a Sesa assim entender e os números continuarem em declínio, a gente possa fazer a liberação total das máscaras”, falou o governador.
O governador disse, ainda, que a secretaria analisa a curva de infectados em uma janela que varia entre 10 e 12 dias.
Nesta terça, o Paraná soma 2.387.088 casos confirmados e 42.573 mortos pela doença.
Ao ar livre
Na quarta-feira (16), o Governo do Paraná publicou um novo decreto desobrigando o uso de máscaras em ambientes abertos do estado. A medida foi anunciada após a revogação da lei que tornou obrigatório, em 2020, o uso do item.
De acordo com o documento vigente, o uso de máscaras, para adultos, continua obrigatório apenas em locais fechados (eventos, transporte público, trabalho ou comércio).
Para crianças menores de 12 anos, o uso fica liberado qualquer ambiente.
Ainda segundo o decreto, fica obrigatório, em ambientes abertos e fechados, o uso de máscara facial para pessoas que apresentarem sintomas de Covid-19.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), se os números relacionados à pandemia permanecerem em queda, a comissão técnica da pasta pode analisar a flexibilização das máscaras, também, para locais fechados.
O projeto que derruba a obrigatoriedade do uso de máscaras foi aprovado, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), com menos de 24 horas de discussões e com forte articulação do Governo do Estado, autor da proposta.
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Fonte: G1